segunda-feira, 14 de junho de 2010

"O amor, que é tanto servo quanto amigo,
tanto é sábio quanto humilde,
seja, em tudo,
a condição de que não venhas sofrer o sem sentido de viver só por viver.
O que torna a alma vazia, fazendo-a estarrecer,
vem pelas asas da solidão acompanhada,
amais sentida e pouco nomeada,
cujos atributos formalizam o contexto do desamor:
frieza, mesmo quando no calor;
esvaziamento(tristeza),mesmo quando em meio a risadas;
indiferenças,malgrado apelos por compaixão reiterados.
Que o amor a ti volte e em ti faça morada.
Mesmo sem ele, não te revoltes.
Do contrário, não sobreviverás e, do que sem ele presumir-se construir,
não restará nada.
Ele é o ar que se respira,
aquilo do que mais necessita a alma.
O amor, alguém já disse,
é como chover em terra seca:
faz sentido.
No final, perceberás que, somente o que tiver sido feito por amor e no amor terá valido a pena;
o resto terá sido somente muito cansaço.
Aquilo que não conta e que não dá desconto,
que não encanta e nem faz cantar,
aquilo que não faz conta das próprias contas e das penas a pagar,
só no amor sentido há de encontrar.
Acredita: só o amor vale a pena de amar. O amor é o princípio e o fundamento da ética da alteridade."

Pe. Airton Freire

Nenhum comentário:

Postar um comentário